A história do Casal da Monteira é tecida por indivíduos que, dia após dia e geração após geração, contribuem para o crescimento contínuo da marca e da família, sempre enraizados na sua terra e no seu vinho.
Localizado no Casal da Monteira, em Arruda dos Vinhos, este produtor, cujo nome se deve à sua localização, conta já com cinco gerações dedicadas à cultura de vinhas e à produção de vinho. Próximo ao icónico Monte do Gigante, o Casal da Monteira procura conjugar a História e o Vinho com a mestria tradicional, investindo ativamente na modernização e expansão das suas instalações.
A quinta geração decidiu homenagear a sua terra dando o seu nome ao vinho que produz, originando o vinho Casal da Monteira, fundado por João Farrobilha. Envolvido ativamente na vida da vinha desde tenra idade, João sabia que o seu caminho seguiria por ali. Foi inspirado pela história das suas terras, impulsionado por uma forte determinação no trabalho e motivado por um profundo desejo de honrar os seus que tomou posse do legado familiar — as vinhas e o vinho.
Os vinhos
Dos tintos ricos e encorpados aos brancos refrescantes e delicados, passando pelos encantadores rosés, cada garrafa conta uma história única de dedicação e cuidado. Deixe-se envolver na Lenda da Cova do Gigante, presente nos vinhos deste produtor, um verdadeiro legado enológico. Desfrute de uma experiência sensorial singular a cada copo neste cenário fantástico.
Lenda da Cova do Gigante
Em tempos perdidos na memória, a população do vale de Arruda vivia atormentada por um temível gigante. Era tão imenso e monstruoso que devorava tudo à sua volta de uma só vez, desde manadas de gado e ovelhas até pessoas desavisadas, que tragava com crueldade. Depois, limpava os dentes com arados e dormia uma sesta de barriga cheia. O seu ressonar era tão pavoroso que as casas tremiam à sua volta. Com esta terrível criatura, os habitantes de Arruda jamais teriam paz.
Até que, em certa tarde tempestuosa, uma senhora do Lugar da Monteira que se aventurara a recolher o seu gado foi confrontada pelo formidável Gigante, pronto para a devorar. Sem outro recurso de defesa, ajoelhou-se, ergueu as mãos e apelou aos céus. Naquele exato momento, o Gigante foi fulminado por um raio.
Incapazes de remover o descomunal corpo pestilento, a população apressou-se a cobri-lo com cestos de terra até adquirir a forma de um monte alongado, semelhante a uma grande sepultura: assim surgiu a Cova do Gigante.